Baiano, da Ribeira, a "Mônaco Baiana", um dos bairro mais icônicos da cidade de Salvador, localizado na Cidade Baixa, região que é berço de artistas como Dodô e Osmar, Raul Seixas, Margareth Menezes e Banda Mel, dentre outros. Nascido em uma família típica local, de descendência ibérica e extremamente sanguínea, vivi a arte desde a primeira infância, do desenho à pintura, da música popular à erudita, do canto ao teatro.
Quis o destino que, aos 19 anos, indo de encontro a todo um perfil social construído, eu ingressasse na carreira militar para ser um oficial da Polícia do Estado. Apesar da rusticidade que a função requer, a sensibilidade artística sempre esteve ao meu lado em toda trajetória, mesmo que necessariamente adormecida em alguns momentos.
Depois de quase 15 anos de serviço público à sociedade a paixão pela arte falou mais alto e, aquilo que há tempos era apenas um passatempo, aos poucos se tornou algo muito mais sério. Mesmo já gostando de fotografar de forma amadora, e não por isso menos apaixonada, em 2020, por influência da minha esposa, Ailda Gringo, comprei uma câmera profissional e passei a compor e materializar as representações imagéticas do meu próprio olhar.
A longa experiência na lida com pessoas me fez entender que para fazer arte era preciso comunicar bem, expressar de forma consciente aquilo que era subjetivo, transcender, provocar sensações e interpretações que tornassem possível a compreensão de uma realidade diversa da própria experiência pessoal.
Assim nasceu Eric Sampaio, um fotógrafo, um artista de alma, com a missão de conectar pessoas com a essência da existência humana.